Material didático
O material didático utilizado nas aulas dos Pré-vestibulares e de outros cursos oferecidos pelo Projeto Integrar pode ser acessado através da plataforma Moodle, onde é possível encontrar os slides de aulas, listas de exercícios, materiais de aprofundamento e as gravações das aulas realizadas na modalidade remota
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Trabalhos acadêmicos
Autores: Kleicer Rocha e Tatiane Martins
Resumo: O presente trabalho busca relatar as experiências do movimento de construção do Pré-Universitário Popular do Projeto Integrar na Escola de Educação Básica Jurema Cavallazzi (EEBJC), a qual teve início no segundo semestre de 2016.
Referência: ROCHA, K., MARTINS, T.. Educação Popular nos Territórios: Experiência do Projeto de Educação Comunitária Integrar no Maciço do Morro da Cruz. Revista Eletrônica GESTUS, 1, nov. 2018.. Acesso em: 10 Mar. 2019.
Ensino de geografia e diálogo: o caso do projeto de educação comunitárias Integrar
Autores: Suelen Santos Mauricio e Rosa Elisabete Militz Wypyczynski Martins
Resumo: Neste artigo encontram-se reflexões acerca de uma pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso do curso de Geografia Licenciatura da FAED/UDESC, realizada no ano de 2015 sobre ensino de geografia em um espaço não-escolar na modalidade da Educação de Jovens e Adultos. O caso estudado foi em curso de pré-vestibular social, chamado Projeto de Educação Comunitária Integrar localizado em Florianópolis/SC. O público alvo da pesquisa foram estudantes de baixa renda que já concluíram o ensino médio e buscam adentrar em universidades públicas. O objetivo da pesquisa foi analisar a influência das aulas de geografia na visão de mundo e sociedade destes/as estudantes. Buscando assim conhecer a proposta do Projeto Integrar e a proposta das aulas de geografia, bem como, discutir a respeito da geografia do Lugar, e apresentar a pesquisa realizada com os/as estudantes do Integrar sobre a geografia percebida no seu cotidiano, pensada e vivida, a partir da Educação geográfica que ocorre neste espaço. O estudo foi realizado através da participação da autora nas aulas de geografia e de relatos da turma. A partir dos resultados da pesquisa, percebemos que há uma grande influência das aulas de geografia do Integrar no modo de pensar dos estudantes e na consciência de suas atitudes no dia-a-dia, pois todos afirmam que houve uma influência com alguma intensidade; nas relações interpessoais, na comunidade, no trabalho.
Referência: MARTINS, Rosa Elisabete Militz Wypyczynski, MAURICIO, Suelen Santos. ENSINO DE GEOGRAFIA E DIÁLOGO: o caso do projeto de educação comunitária integrar, Revista Brasileira de Educação em Geografia, Campinas, v. 7, n. 13, p. 320-342, jan./jun., 2017.
Experiências da prática docente na educação comunitária com jovens e adultos dentro do Projeto Integrar, em Florianópolis/SC
Autores: Kleicer Cardoso Rocha e Rosa Elisabete Militz Wypyczynski Martins
Resumo: Esse artigo é parte da pesquisa de mestrado, que vem sendo desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), na linha de pesquisa Geografia em Processos Educativos. Atualmente, encontra-se em fase de coleta de dados, na qual está se realizando um diagnóstico dos conhecimentos prévios dos estudantes ingressantes no Projeto Integrar em 2014/2015 (260 estudantes), bem como, levantamento e revisão do referencial bibliográfico. Objetiva-se socializar uma experiência vivida no movimento de educação comunitária “Projeto de Educação Comunitária Integrar” da prática docente dos educadores, principalmente na área de geografia, para o público da EJA (Educação de Jovens e Adultos). Compreende-se que a partir da realidade do cotidiano dos trabalhadores estudantes, os conteúdos tornam-se mais significativos para o processo de ensino-aprendizagem do estudante da EJA. Para isso, a formação docente tem um caráter importante, a fim que de os educadores possam criar estratégias metodológicas para a aprendizagem dos jovens e adultos. Portanto, conseguir o caráter emancipatório que a educação popular almeja.
Referência: ROCHA, Kleicer Cardoso; MARTINS, Rosa Elisabete Militz Wypyczynski. Experiências da prática docente na educação comunitária com jovens e adultos dentro do Projeto Integrar, em Florianópolis/SC. Revista PerCursos, Florianópolis, v. 17, n.33, p. 117 – 143, jan./abr. 2016.
Estratégias de Inserção de Estudantes Negros e Negras no Projeto de Educação Comunitária Integrar, em Florianópolis/SC
Autores: Luciana de Freitas Silveira, Ticiane Caldes de Abreu, Jonny Alan Morais e Débora Fabiana Freire Pereira
Resumo: Este trabalho trata das estratégias de mobilização para a garantia de estudantes negros e negras nas salas de aula do Projeto de Educação Comunitária Integrar, que trabalha na perspectiva da Educação Popular e busca, com as ações afirmativas, a inserção dos estudantes de escolas públicas e negros (cotas raciais) nas universidades públicas catarinenses: Universidade Estadual de Santa Catarina, Instituto Federal de Santa Catarina e Universidade Federal de Santa Catarina.
Referência: SILVEIRA, Luciane de F.; ABREU, Ticiane de C.; MORAIS, Johny A.; PEREIRA, Débora F. F.. Estratégias de Inserção de Estudantes Negros e Negras no Projeto de Educação Comunitária Integrar, em Florianópolis/SC.
GESTUS: Estratégias de Luta para Permanência dos Trabalhadores Estudantes nas Universidades Públicas Catarinenses
Autores: Kleicer Cardoso Rocha, Michele Mafra, José Pedro Torres Guerra e Natacha Marques Cardoso
Resumo: Objetivamos refletir sobre as experiências vividas por um coletivo de estudantes universitários oriundos de pré-vestibular popular, o Projeto de Educação Comunitária Integrar, localizado no Instituto Estadual de Educação – Florianópolis/SC. A Gestão Estudantil Universitária Integrar (GESTUS) é formada por docentes de graduação e em processos de graduação, mestrandos e doutora, e por estudantes do Projeto Integrar, ligados às atividades de pré-vestibular com fins de alcançar trabalhadores estudantes em situação de vulnerabilidade social, possibilitando o ingresso nas universidades catarinenses (Universidade Federal de Santa Catarina, Universidade Estadual de Santa Catarina e Instituto Federal de Santa Catarina). Este Projeto está ligado às Políticas de Ações Afirmativas: por meio das cotas, estudantes de escolas públicas, baixa renda, negros, negras e indígenas passam a ter a oportunidade de entrar em uma universidade pública. A questão que abordamos não se limita ao acesso à universidade, mas sim à permanência desses trabalhadores estudantes na mesma, pois em sua maioria são trabalhadores, o que inviabiliza cursos de período integral, fazendo com que o estudante tenha que abandonar o trabalho para se dedicar aos estudos ou deixe de estudar para continuar trabalhando – o que gera um processo de exclusão.
Referência: ROCHA, Cardoso Kleicer; MAFRA, Michele; GUERRA, José P.T.; CARDOSO, Natacha M..GESTUS: Estratégias de Luta para Permanência dos Trabalhadores Estudantes nas Universidades Públicas Catarinenses.In: IV Encontro de Pré-Universitários Populares, 2016.
Movimento INTEGRAR-GESTUS: Estratégias de Luta Para Permanência dos Trabalhadores Estudantes nas Universidades Públicas Catarinenses
Autores: Ticiane Caldas, Kleicer Cardoso Rocha, Luciana de Freitas Silveira e Mariana De Bastiani Lange
Resumo: A fim de dar um suporte aos novos trabalhadores estudantes universitários, se organizou um coletivo de trabalho dentro do Projeto Integrar para atender as demandas da permanência universitária, assim surgiu a Gestão Estudantil Universitária Integrar – GESTUS, para ajudar os trabalhadores estudantes com suporte financeiro e pedagógico, mas também preocupado com a formação ideológica no envolvimento com os movimentos sociais, além de ser um suporte afetivo no compartilhamento e ajuda mútua através de ações coletivas. Buscamos assim aumentar a probabilidade de permanência dos universitários e melhorar os índices de aproveitamento nas disciplinas.
Referência: CALDAS, Ticiane; ROCHA, Kleicer C.; LANGE, Mariana de B..Movimento INTEGRAR-GESTUS: Estratégias de Luta Para Permanência dos Trabalhadores Estudantes nas Universidades Públicas Catarinenses. In: III Encontro de Pré-Universitários Populares, 2015.
Ensino de Geografia no Projeto de Educação Comunitária Integrar: diagnósticos e perspectivas do educando de EJA no processo do ensino geográfico
Autores: Kleicer Cardoso Rocha e Rosa Elisabete Militz Wypyczynski Martins
Resumo: Neste artigo, pretendemos apresentar uma proposta de educação que dialogue com a realidade dos estudantes trabalhadores na modalidade EJA (Educação de Jovens Adultos), dentro do Projeto de Educação Comunitária Integrar. Um projeto, voltado atualmente para atender as demandas dos trabalhadores por um curso que lhes prepare para o ingresso nos bancos universitários, das universidades públicas de Florianópolis/SC: UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina; UDESC – Universidade Estadual de Santa Catarina; IFSC – Instituto Federal de Santa Catarina. Para tanto, buscamos no campo da educação, algumas experiências, dentro da educação popular, com o aporte teórico da pedagogia da libertação de Paulo Freire, na qual tem se construído propostas de ensino-aprendizagem da Educação de Jovens e Adultos – EJA. Desta forma o Projeto de Educação Comunitária Integrar atua na perspectiva de educação, como movimento social na educação popular, construindo o debate de uma proposta de ensino aprendizagem voltada para atender o público da EJA.
Referência: ROCHA, Cardoso Kleicer; MARTINS, Rosa Elisabete Militz Wypyczynski. Ensino de Geografia no Projeto de Educação Comunitária Integrar: diagnósticos e perspectivas do educando de EJA no processo do ensino geográfico. In: VII Congresso Brasileiro de Geógrafos, 2014.
Experiências da prática docente do professor de geografia na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) dentro do Projeto de Educação Comunitária Integrar
Autores: Kleicer Cardoso Rocha e Rosa Elisabete Militz Wypyczynski Martins
Resumo: Esse artigo é parte da pesquisa “Ensino de Geografia e as práticas educativas do Projeto de Educação Comunitária Integrar: as transformações do sujeito de EJA na dinâmica da construção da cidadania”, que vem sendo desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Geografia na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), na linha de pesquisa Geografia e Processos Educativos, e se encontra em fase inicial de coleta de dados, na qual estamos realizando um diagnóstico dos conhecimentos prévios dos estudantes ingressantes no Projeto Integrar em 2014 (125 estudantes), bem como levantamento e revisão do referencial bibliográfico. Objetivamos com este artigo socializar uma experiência vivida na ONG Projeto de Educação Comunitária Integrar da prática docente do professor de Geografia para o público da EJA (Educação de Jovens e Adultos).
Referência: ROCHA, Cardoso Kleicer; MARTINS, Rosa Elisabete Militz Wypyczynski. Experiências da prática docente do professor de geografia na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) dentro do Projeto de Educação Comunitária Integrar. In: ENCONTRO DE PRÁTICAS DE ENSINO DE GEOGRAFIA DA REGIÃO SUL, 2., 2014.
Psicologia e Processos Comunitários: As conquistas e desafios da construção da atuação de profissionais da Psicologia em uma comunidade de Florianópolis
Autores: Angela Maria Medeiros de Oliveira
Resumo: A ampliação das vagas nas universidades no último decênio aumenta o interesse de inserção no ensino superior em alunos de escolas públicas de todo país. A partir da percepção em Florianópolis, um projeto de educação comunitária tem atuado na cidade, mas mesmo com a oferta gratuita, notou-se a necessidade de instituir atividades aos sábados para alunos que não podem assistir as aulas diárias no período noturno. É proposto então a partir do campo da psicologia social em uma perspectiva sócio histórica a atuação de uma estagiária de psicologia para auxiliá-los desde a orientação profissional até aconselhamento para possíveis angústias, conflitos e preocupações neste processo. Mas para iniciar este trabalho é necessária a inserção no espaço da comunidade. Este artigo destina-se então a discutir a importância da psicologia na mediação dos caminhos percorridos para a inserção na comunidade e na relação entre os estudantes e professores para efetivação do projeto.
Referência: OLIVEIRA, Angela Maria Medeiros. Psicologia e Processos Comunitários: As conquistas e desafios da construção da atuação de profissionais da Psicologia em uma comunidade de Florianópolis. In: ???
Escrevendo nossa história com nossas tintas: Uma História de Luta das Estudantes Negras Universitárias da Gestus
Autores: Aline Miguel Dos Santos
Resumo: Objetivamos analisar o percurso universitário das estudantes negras graduandas e mestrandas da Gestão Estudantil Universitária Integrar (Gestus), nas universidades Catarinenses. A Gestus é um coletivo de estudantes universitários e professores que visam à permanência do estudante dentro da universidade. A GESTUS é composta por 31 membras, destas 13 são negras, correspondendo 42% das mulheres da GESTUS. Buscaremos analisar a relação dessas mulheres universitárias no seu percurso acadêmico, a fim de compreender as dificuldades, conquistas e se houve formação de coletivo de luta pela permanência. Para isso utilizaremos as obras Mulheres, Raça e Classe Davis (2016) que faz uma analise na condição de mulher negra, Ações Afirmativas na Universidade- Abrindo Novos Caminhos de Passos e Warrem (2015) mostra os graduandos cotistas dentro da universidade, e O Entre Lugar: trajetória de vida e memória no processo de formação profissional de mulheres negras Brito e Gomes (2015) que fala do processo de ascensão social com marcas do racismo. Para o desenvolvimento deste artigo atualizamos como metodologia a pesquisa bibliográfica e entrevistas semiestruturada com as estudantes da Gestus fazendo um o levantamento do percentual da questão étnico/racial e numa analise qualitativa detectamos os maiores entraves no percurso universitário e as conquistas acadêmicas. A organização dessas mulheres dentro das Gestus fortalece a sua caminhada dentro da universidade, além da importância da mulher escrever a sua historia deixando um legado de perseverança para sua as futuras gerações.
Referência: SANTOS, Aline Miguel dos. Escrevendo nossa história com nossas tintas: Uma História de Luta das Estudantes Negras Universitárias da Gestus.
A perspectiva formativa dos trabalhadores estudantes no Projeto de Educação Comunitária Integrar no contexto do ensino de geografia
Autores: Kleicer Cardoso Rocha
Resumo: Essa dissertação intitulada “A perspectiva formativa do Projeto de Educação Comunitária Integrar no contexto do ensino de Geografia com os trabalhadores estudantes”, desenvolvida no Programa de Pós- Graduação em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), na linha de pesquisa Ensino de Geografia em Processos Educativos, busca responder ao seguinte questionamento: até que ponto o Projeto de Educação Comunitária Integrar, de modo geral, e o ensino de Geografia, de forma particular, no âmbito de uma experiência político pedagógica na Educação Popular, consegue sistematizar determinados conhecimentos para uma formação crítica dos sujeitos trabalhadores estudantes da EJA? A pesquisa tem como proposta investigar a Educação de Jovens e Adultos em um Projeto Comunitário da região da Grande Florianópolis, em um estudo de caso com o Projeto Integrar. Objetivamos compreender como o ensino de Geografia do Projeto de Educação Comunitária Integrar contribui no processo de formação dos trabalhadores estudantes ao longo do percurso formativo dos anos de 2014 e 2015. O Projeto Integrar, iniciado em 2011, é desenvolvido na Escola Instituto Estadual de Educação (IEE), na cidade de Florianópolis/SC. Este projeto está ligado ao movimento brasileiro das Políticas de Ações Afirmativas, o qual possibilita, por meio da política de reservas de vagas (cotas), a inserção de trabalhadores estudantes de escolas públicas, negros e negras, transgêneros, e indígenas nas universidades públicas e particulares, por meio das bolsas do Prouni. A questão problematizadora que abordamos está relacionada ao processo de ensino aprendizagem dos trabalhadores estudantes, no ensino de Geografia, ou seja, buscamos saber com os trabalhadores estudantes que conhecimentos geográficos os mesmos trazem das suas trajetórias de vida e escolar, e a partir daí, ir construindo junto a esses estudantes um processo de aprendizagem na perspectiva da Educação Popular, com os princípios da emancipação da classe trabalhadora. Para isso, seguimos as propostas da Educação Popular, desenvolvendo nossas aulas como os trabalhadores estudantes em um processo dialógico e contextualizado com os conteúdos geográficos da realidade social dos mesmos, e assim buscar saber se os mesmos compreendem esta ciência como uma possibilidade de ampliar o exercício da cidadania plena. Para isso, foi organizada uma metodologia na qual o ensino de Geografia trabalha de forma interdisciplinar com outras disciplinas do campo das Ciências Humanas, como a História, Filosofia e Ciências Sociais. Com base num referencial teórico do campo do ensino de Geografia com os trabalhos de Callai (2009), Kaercher (2009), Cavalcanti (2010, 2015), E Pontuschka, Paganelli e Cacete (2007), com análises das realidades dos estudantes na abordagem do conhecimento pedagógico do conteúdo e as aprendizagens significativas do ensino de Geografia, referenciais de Paulo Freire (2002, 2013, 2014, 2015, 2016), no campo da Educação Popular e o processo de educação dos oprimidos, na tomada de consciência e no processo de conscientização, também as análises de Gadotti (2014, 2016) E Jardilino E Araújo (2014) sobre a Educação de Jovens e Adultos. Com método quanti-qualitativo, observação participante, com questionário semiestruturado, buscamos avaliar a proposta metodológica e formativa do ensino de Geografia no Projeto Integrar com os trabalhadores estudantes nos anos de 2014 e 2015. Os resultados desta experiência de Educação Popular, desenvolvida no Projeto Integrar, são a inclusão de mais de 300 trabalhadores estudantes nos bancos das universidades públicas, no entanto, como temos constatado em nossas análises, o processo formativo do Projeto Integrar vai para além de uma formação para acessar a universidade: fez com que os trabalhadores estudantes despertassem para uma consciência crítica frente a realidade social imposta, com alguns buscando na conscientização a prática com envolvimento na luta da classe trabalhadora, compondo coletivos do movimento estudantil, movimento negro, coletivo do Integrar na GESTUS; com envolvimento na política partidária e em Associações de Moradores; com projeto de desenvolvimento de base local, como as experiências de hortas urbanas, desenvolvida nos territórios dos estudantes.
Referência: ROCHA, Kleicer Cardoso. A perspectiva formativa dos trabalhadores estudantes no Projeto de Educação Comunitária Integrar no contexto do ensino de geografia. Dissertação de mestrado – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2016.
Geografias constituídas com o Projeto de Educação Comunitária Integrar
Autores: Suelen Santos Mauricio
Resumo: A Educação a serviço do capital – como qualquer outro mercado no sistema capitalista – é reflexo da sociedade perversa e desigual em que vivemos. A urgência em transformar o contexto social doentio para uma estrutura e um sistema minimamente sustentáveis remetem-nos ao meio transformador em potencial que é a Educação. O Projeto de Educação Comunitária Integrar entra na luta por um mundo melhor através dela e por ela. Este Projeto consiste em um curso preparatório para o vestibular visando pessoas em vulnerabilidade social, excluídas das possibilidades de ensino universitário. Neste sentido, o objetivo desta pesquisa é analisar a influência das aulas de geografia na visão de mundo e sociedade destes/as estudantes. Buscando assim conhecer a proposta do Integrar e a proposta das aulas de geografia, bem como, discutir a respeito da geografia do Lugar, e apresentar a pesquisa realizada com os/as estudantes do Integrar sobre a geografia percebida no seu cotidiano, pensada e vivida, a partir da Educação geográfica que ocorre neste espaço. O problema que gerou a grande questão deste trabalho é: qual a influência das aulas de geografia do Integrar na visão de mundo e de sociedade dos/as estudantes? Ou seja, o que mudou em seus pensamentos e atitudes em relação aos lugares em que vivem depois de vivenciarem determinado processo educativo em geografia realizado no Integrar. Para respondermos a estas questões adotamos o estudo de caso, onde a pesquisadora se insere no contexto da pesquisa, na sala de aula do Integrar. Acredita-se que a ciência geográfica deve ser cotidiana e democrática, portanto dialógica, por isso deve desmistificar as facetas ocultas do sistema em que estamos enraizados e criar assim oportunidade de pensamentos e reflexões. Dessa forma os sujeitos podem se tornar transformadores sociais. A partir do resultado dos questionários percebemos que há uma grande influência das aulas de geografia do Integrar no modo de pensar dos estudantes e na consciência de suas atitudes no dia-a-dia, pois todos afirmam que houve uma influência com alguma intensidade; nas relações interpessoais, na comunidade, no trabalho e etc.
Referência: MAURICIO, Suelen Santos. Geografias constituídas com o Projeto de Educação Comunitária Integrar. Trabalho de Conclusão de Curso – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2015.
Mulheres Negras com livros nas mãos: Uma trajetória das estudantes Gestunianas negras, do Projeto de Educação Comunitária Integrar Rumo à Universidade
Autores: Luciana de Freitas Silveira
Resumo: O objetivo deste trabalho de pesquisa é reconhecer e compreender a retomada escolar das mulheres negras oriundas do Projeto de Educação Comunitária Integrar (INTEGRAR) e que participam da Gestão Estudantil Universitária Integrar (GESTUS) na cidade de Florianópolis, entre os anos de 2012 a 2017. Trata-se de averiguar as motivações que as levaram regressar aos bancos escolares e suas disposições e condições em permanecerem em cursos superiores. Para tal, foi necessário delimitar seus territórios de vivências e traçar o percurso escolar, compreendendo as relações de trabalho, raciais e de gênero como referências das trajetórias dessas mulheres. A metodologia pautou-se na pesquisa bibliográfica, centrada em leituras de autores e autoras preferencialmente negras das áreas de educação popular, relações étnico-raciais e literatura. Em um segundo momento, a análise quali-quantitativa permitiu o levantamento da situação destas mulheres negras e estudantes no processo de educação. O repertório conceitual foi desenvolvido, preferencialmente, por autoras negras, como Nilma Lino Gomes, 2017; Angela Davis, 2016; Bell Hooks, 2013; Maria Carolina de Jesus, 1995 e Conceição Evaristo, 2016. Buscou-se verificar o papel das práticas de educação popular no empoderamento destas mulheres negras.
Referência: SILVEIRA, Luciana de Freitas. Mulheres Negras com livros nas mãos: Uma trajetória das estudantes Gestunianas negras, do Projeto de Educação Comunitária Integrar Rumo à Universidade. Trabalho de Conclusão de Curso – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2018.
África no ensino de história em Santa Catarina: impactos da formação inicial docente e seus efeitos na prática do ensino de África
Autores: Ticiane Caldas de Abreu
Resumo: Este trabalho visa apreender as experiências de implementação da Lei Federal nº 10.639/03 no campo de estudos africanos em Santa Catariana, vislumbrando como as abordagens dos conteúdos relacionados à História e Cultura Africana e Afro-brasileira na educação superior interferem nos enfoques e posturas em sala de aula na educação básica, apreendendo os impactos de difusão da temática no ensino fundamental nas escolas da rede pública de Florianópolis/SC. Especificamente, compreender quais ideias acerca do continente africano permeiam o imaginário das/os estudantes das turmas dos 9º anos de 2017, da Escola Básica Municipal Batista Pereira, e, assim, sendo possível contribuir com a cadeia de conhecimento relacionado aos estudos africanos no Brasil, especialmente em Santa Catarina.
Referência: ABREU, Ticiane Caldas de. África no Ensino de História em Santa Catarina: impactos da formação inicial docente e seus efeitos na prática do Ensino de África.. Trabalho de Conclusão de Curso – Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, 2017.
O programa institucional de apoio pedagógico aos estudantes na Universidade Federal de Santa Chttps://drive.google.com/file/d/1SXYMtAia-FdkhcPEz9foOBgCXtpI1uv8/view?usp=sharingatarina: um olhar sobre suas contribuições à permanência de cotistas negros
Autores: Ivanilde de Jesus dos Santos Ferreira
Resumo: A pesquisa analisou o Programa Institucional de Apoio Pedagógico aos Estudantes (PIAPE) a fim de identificar suas contribuições à permanência dos estudantes cotistas negros da Universidade Federal de Santa Cataria (UFSC). A coleta de dados está ancorada na pesquisa qualitativa a partir da análise documental e entrevista ancorada em Maria Cecília de Sousa Minayo (2012). Buscou se dialogar com estudioso Kabengele Munanga (2003), Nilma Limo Gomes, N. (2005), Joana Celia dos Passos (2012, 2013), Suely Ferreira Deslandes (2012), e Joaquim B. Barbosa Gomes, J. (2005). Os resultados apontados pelo estudo mostram que a política ainda busca consolidação no que se refere à permanência dos estudantes cotistas negros na UFSC. O Apoio pedagógico da UFSC como uma política de permanência para estudantes ainda é muito novo e apresenta fragilidades em sua divulgação e também em sua consolidação. Os objetivos do programa ainda não estão sendo efetivados na sua totalidade, embora a demanda da coordenação seja ampla e não tem conseguido se articular para efetuar a avaliação do programa, percebe-se pelos dados apresentados pela coordenação que a procura é muito baixa. Com isso, o que se percebe é que o programa apresenta limites e desafios para contribuir com a permanência dos estudantes cotistas.
Referência: FERREIRA, Ivanilde de Jesus dos Santos. O programa institucional de apoio pedagógico aos estudantes na Universidade Federal de Santa Catarina: Um olhar sobre suas contribuições à permanência de cotistas negros. 2015. 80 f. Trabalho de Conclusão de Curso – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2015.
A importância do acesso ao ensino superior em Florianópolis relacionado ao ganho monetário perpétuo dos estudantes do Projeto de Educação Comunitária Integrar no ano de 2015
Autores: Bianca Trevisani Cadore
Resumo: O desenvolvimento social e econômico de um país possui uma ligação harmônica com o ingresso dos estudantes ao ensino superior. O objetivo deste estudo é quantificar, de forma monetária, através do cálculo da perpetuidade, o benefício agregado a cada estudante do Projeto de Educação Comunitária Integrar formado no ensino superior em Florianópolis. A falta de estímulo de educação voltada ao terceiro setor das universidades e instituições de pós- graduação para com os estudantes de cursos das ciências exatas e similares, trouxe a autora à esta pesquisa. A metodologia utilizada foi documental e exploratória. Os dados sobre a renda dos trabalhadores de Florianópolis com ensino superior foram extraídos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), já a renda per capita dos estudantes do Projeto de Educação Comunitária Integrar foi fornecida pela própria instituição. O resultado revela que o benefício agregado a cada estudante deste projeto é de quase meio milhão de reais ao longo de sua vida. A conclusão delineada aponta a importância de maiores incentivos quanto ao ingresso e acesso dos estudantes ao ensino superior.
Referência: CADORE, Bianca Trevisani. A importância do acesso ao ensino superior em Florianópolis relacionado ao ganho monetário perpétuo dos estudantes do Projeto de Educação Comunitária Integrar no ano de 2015. Instituto de Pós-Graduação – IPOG, Florianópolis, 2016.
Um século de revoltas no Brasil: As rupturas e as continuidades no cenário social e político brasileiro
Autores: Adriana Maria de Souza da Silva, Maria Gerlane Santos de Jesus e Tiago Lessa de Miranda
Resumo: Nosso projeto teve como principal objetivo, trabalhar e analisar juntamente com os alunos do Projeto Integrar quatro Revoltas ocorridas no Brasil entre o início do século XX, e os primeiros anos do século XXI, sendo esses acontecimentos: Revolta da Vacina em 1904 no Rio de Janeiro, A Guerra do Contestado entre 1912 e 1916 em Santa Catarina, a Novembrada em 1979 em Florianópolis e a Revolta da Catraca entre 2004 e 2005 em Florianópolis. Procurando identificar os seus processos históricos, rupturas e suas continuidades no presente. Em concomitância, realizamos atividades de pesquisa sobre o próprio curso pré-vestibular comunitário Projeto Integrar; a forma como os percebem e aprendem a disciplina História e o que leva diversos estudantes ingressos neste a evadirem no decorrer do ano letivo. Essas observações resultaram em três artigos, cada qual produzido por um membro da equipe, relacionado à investigação em sala de aula.
Referência: SILVA, Adriana Maria de Souza da; JESUS, Maria Gerlane Santos de; MIRANDA, Tiago Lessa de. Um século de revoltas no Brasil: As rupturas e as continuidades no cenário social e político brasileiro. Trabalho de Conclusão de Estágio – Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, 2015.
Por uma Geografia Popular: Trabalhadoras e Trabalhadores em Sala de Aula no Projeto Integrar
Autores: Kleicer Cardoso Rocha
Resumo: O livro Por uma Geografia popular: trabalhadoras e trabalhadores em sala de aula no Projeto Integrar foi desenvolvido a partir do Programa de Pós-Graduação em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina, na linha de pesquisa Ensino de Geografia em Processos Educativos, o qual busca responder ao seguinte questionamento: até que ponto o Projeto Integrar, de modo geral, e o ensino de Geografia, de forma particular, no âmbito de uma experiência político pedagógica na Educação Popular, consegue sistematizar determinados conhecimentos para uma formação crítica da classe trabalhadora? A pesquisa desenvolveu-se nos anos de 2014 e 2015. O Projeto Integrar, iniciado em 2011, é desenvolvido na escola Instituto Estadual de Educação (IEE) e EEB Jurema Cavalazzi, na cidade de Florianópolis/SC. Esse Projeto está ligado ao movimento brasileiro das Políticas de Ações Afirmativas, o qual possibilita, por meio da política de reservas de vagas (cotas), a inserção de trabalhadoras/es estudantes de escolas públicas, negros/negras, transgêneros e indígenas nas universidades públicas e particulares (Prouni). Buscamos saber com as/os trabalhadoras/es estudantes quais conhecimentos geográficos estes trazem das suas trajetórias de vida e escolar e, a partir daí, ir construindo junto aos estudantes um processo de aprendizagem na perspectiva da Educação Popular, com os princípios da emancipação da classe trabalhadora. Para isso, desenvolvemos nossas aulas como as/os trabalhadoras/es estudantes em um processo dialógico e contextualizado com os conteúdos geográficos da realidade social destes. O resultado dessa experiência de Educação Popular é a inclusão de mais de 700 trabalhadores estudantes nos bancos das universidades, no entanto, o processo formativo do Projeto Integrar vai para além de uma formação para acessar a universidade: fez com que as/os trabalhadores estudantes despertassem para uma consciência crítica frente à realidade social, com alguns buscando na conscientização a prática com envolvimento nas lutas da classe trabalhadora, compondo coletivos do movimento estudantil, movimento negro, coletivo Gestus; com envolvimento na política partidária e/ou em Associações de Moradores; com projeto de desenvolvimento de base local, como as experiências de hortas urbanas, desenvolvidas nos territórios dos estudantes.
Referência: ROCHA, Kleicer Cardoso. Por uma Geografia Popular: Trabalhadoras e Trabalhadores em Sala de Aula no Projeto Integrar. 1ª Ed., Editora Appris, 2021.